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 | 10/11/2006 10h28min

Produção industrial cai em oito dos 14 locais pesquisados

Retração média nacional foi de 1,4% em setembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje os dados da produção industrial em setembro. A queda mais acentuada em relação a agosto foi registrada em Goiás (-7,2%). São Paulo (-2,7%), parque fabril de maior peso no país, também teve queda acima da média nacional (-1,4%). Por outro lado, Espírito Santo (9,9%), Pernambuco (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,4%) detiveram as maiores taxas na passagem de agosto para setembro.

Em relação a setembro do ano passado, a atividade industrial mostrou crescimento em 11 dos 14 locais pesquisados, com Pará (13,7%), Espírito Santo (12,6%) e Ceará (10,8%) registrando as maiores expansões. Acima da média brasileira (1,3%) encontraram-se ainda Pernambuco (5,7%), região Nordeste (4,5%), Minas Gerais (4,2%), Amazonas (3,2%), Santa Catarina (3,0%), Bahia (3,0%) e Rio Grande do Sul (1,4%). São Paulo (0,7%) também teve taxa positiva, porém abaixo da média nacional. Goiás (-1,0%), Rio de Janeiro (-2,2%) e Paraná (-8,0%) apontaram recuo nessa comparação.

Em bases trimestrais, 12 das 14 áreas pesquisadas registraram expansão no terceiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 2005. Também a maioria dos locais (10) manteve trajetória ascendente em relação ao segundo trimestre deste ano. A aceleração foi particularmente acentuada no Amazonas, onde a taxa passou de -12,0% no segundo trimestre para 0,1% no terceiro, sempre em comparação com o mesmo período do ano passado. Em seguida, vieram Ceará (de 4,0 para 10,4%) e Santa Catarina (de -3,2 para 2,7%). Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente), 9 dos 14 locais tiveram resultados positivos, com Pará (3,8%) e Rio Grande do Sul (3,5%) alcançando os ritmos mais elevados, enquanto Paraná (-3,7%) registrou a maior perda entre os dois trimestres.

No indicador acumulado no ano, em relação a igual período de 2005, houve crescimento em 11 locais. A indústria do Pará apresentou a maior expansão (15,2%), sustentada sobretudo pelo dinamismo das exportações (minério de ferro e produtos siderúrgicos). Com taxas acima da média nacional (2,7%) figuraram ainda Ceará (8,3%), Espírito Santo (6,8%), Pernambuco (4,4%), Minas Gerais (4,2%), Bahia (4,2%), região Nordeste (3,6%) e São Paulo (3,4%). Os resultados regionais confirmam o perfil de crescimento do ano, apoiado, principalmente, na produção de bens de consumo duráveis e bens de capital, além da contribuição vinda das exportações. Apresentando taxas abaixo da média nacional, figuraram Rio de Janeiro (2,5%), Goiás (1,8%), Santa Catarina (0,3%), Amazonas (-1,7%), Rio Grande do Sul (-3,0%) e Paraná (-3,6%).

IBGE
 
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