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 | 13/10/2006 10h14min

Emprego na indústria cai 0,1% em agosto

Maior influência negativa foi do setor de calçados e artigos de couro

Em agosto, o emprego industrial teve variação de -0,1% em comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Com esse resultado, o indicador de média móvel trimestral ficou estável (0,0%) entre os trimestres encerrados em agosto e julho. Em relação a agosto do ano passado, houve variação positiva de 0,2% no pessoal ocupado assalariado na indústria, e resultados negativos nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses (-0,4% em ambos). Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No confronto agosto 2006/agosto 20505, o contingente de trabalhadores na indústria cresceu em 11 dos 18 segmentos investigados e em oito dos 14 locais pesquisados. Setorialmente, os maiores ganhos, na média nacional, vieram de Alimentos e Bebidas (6,6%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (16,4%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (3,5%). O primeiro setor exerceu o principal impacto no emprego na região Norte e Centro-Oeste (9,4%) e em São Paulo (0,7%). Foram desses locais que vieram as principais contribuições para o acréscimo da taxa no total do país.

Em sentido inverso, as áreas que exerceram as maiores pressões negativas foram: Rio Grande do Sul (-7,7%) e Paraná (-1,7%). Entre os setores, as maiores influências negativas vieram de Calçados e Artigos de Couro (-12,3%), Vestuário (-7,7%) e Máquinas e Equipamentos (-4,3%).

No acumulado no ano (-0,4%), oito locais e 11 segmentos reduziram o pessoal ocupado na indústria, com Rio Grande do Sul (-8,9%) exercendo a principal pressão negativa, seguido pela região Nordeste (-2,0%) e Paraná (-2,8%). Entre os ramos industriais, as maiores influências negativas ocorreram em Calçados e Artigos de Couro (-13,0%), Máquinas e Equipamentos (-7,4%) e Madeira (-9,6%).

Ainda nesta comparação, houve influência positiva de Alimentos e Bebidas (8,3%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (5,3%) e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (12,7%). Destacaram-se as regiões Norte e Centro-Oeste (9,6%), além de São Paulo (0,8%) e Minas Gerais (1,3%).

IBGE
 
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