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 | 31/07/2006 11h52min

Grêmio ajudará na identificação dos envolvidos

Vice jurídico Carlos Josias diz que o Grêmio fará o que estiver ao seu alcance

O vice jurídico do Grêmio, Carlos Josias, declarou nesta segunda, em entrevista ao programa Redação Sportv, que o clube fará tudo o que estiver ao seu alcance para auxiliar as autoridades na identificação dos envolvidos no quebra-quebra no Beira-Rio.

– O que nos cabe fazer agora é identificar os envolvidos. Os boletins de ocorrência estão ficando prontos. O Grêmio não pode condenar essas pessoas, mas o que estiver ao nosso alcance faremos para agilizar o andamento dos processos. Se tiver algum sócio envolvido, vamos enviar ao departamento de ética – declarou.

Josias salientou que o Tricolor, durante toda a semana, fez uma campanha de divulgação, pedindo para que os gremistas usassem as mãos não para agredir, mas para torcer durante o Gre-Nal. Ao comentar sobre os banheiros químicos, o dirigente declarou que a direção não ficou satisfeita com uso desse tipo de estrutura, pois poderia ser perigoso.

O vice jurídico contou que o problema começou na final do Gauchão, quando houve depredações no Olímpico no primeiro jogo e a torcida do Grêmio promoveu represálias no Beira-Rio na segunda partida, apesar dos apelos da direção.

Questionado a respeito da identificação dos torcedores, Carlos Josias afirmou que a Geral não é uma organizada, por isso haverá dificuldades para punir os culpados:

– Essa torcida, onde estavam os elementos, não é organizada. É a tal da desorganizada. Agora, eu não sei se é assim por causa das proibições que ocorreram no centro do país, mas houve esse meio. Essa torcida da Geral vai chamando os torcedores que vão chegando ao estádio. Ela causa um fenômeno de pessoas irem ao estádio para se juntar a ela. Além disso, as organizadas do Grêmio são poucas hoje. Já a Geral é uma multidão, não tem como identificar – salientou.

Josias enfatizou ainda que esses fatos não são atos de torcedor do Grêmio e da direção do clube, mas de uma parcela que vai ao estádio não para torcer, e sim para fazer esse tipo de vandalismo.

andalismo.

 
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