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 | 07/07/2006 10h21min

IPCA registra deflação de 0,21% em junho

Álcool e gasolina foram responsáveis pela queda do índice

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho teve variação de -0,21% e ficou abaixo da taxa de 0,10% de maio. O primeiro semestre do ano fechou com 1,54%, resultado inferior ao do mesmo período do ano passado (3,16%), segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 4,03%, também abaixo da taxa de 4,23%, registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2005, o índice ficou em -0,02%.

A redução da taxa de um mês para o outro se deve, principalmente, à queda nos preços do álcool, que contribuiu com -0,11 ponto percentual. O preço do litro do álcool ficou 8,77% mais barato para o consumidor, como resultado da maior oferta da cana-de-açúcar e menor demanda pelo produto.

A gasolina, com 20% de álcool em sua mistura, passou a custar menos 1,60% e ficou com a segunda menor contribuição individual do mês (-0,07 ponto percentual).

Os artigos de vestuário (de 0,90% para 0,59%) e os remédios (de 1,41% para 0,21%) também contribuíram na redução do índice de um mês para o outro. Os produtos não alimentícios apresentaram -0,10% de variação, menos do que o resultado de 0,14% de maio.

O resultado do grupo alimentos ficou em -0,61%, depois de registrar uma taxa perto de zero (-0,03%) em maio. Nos alimentos, apesar de poucos produtos apresentarem alta, o frango (de 8,42% para 4,60%) e o pão francês (de -0,64% para 1,29%) foram os destaques.

Quanto aos índices regionais, apenas Recife (0,21%) e Belo Horizonte (0,15%) não mostraram deflação. Brasília (-0,69%) registrou o mais baixo resultado. Em Porto Alegre, o índice passou de 0,25% em maio para -0,13%.

Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de maio a 27 de junho com os preços vigentes no período de 28 de abril a 29 de maio (base).O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

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