Para pressionar o governo de Israel, o grupo radical islâmico Hamas ameaçou nesta sexta, dia 11, seqüestrar soldados israelenses como forma de exigir a libertação de milhares de prisioneiros palestinos. A ação começará a ser realizada caso o governo do premiê Ariel Sahron não liberte os militantes ao longo dos três meses de trégua. O autor do advertência foi Nizar Rayyan, um dos líderes políticos da organização.

Em discurso no campo de de refugiados de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, ouvido por cerca de três mil simpatizantes do Hamas, Rayyan destacou que, se possível, os militantes serão libertados durante a trégua.

– Mas se a trégua não for uma forma de libertá-los, nós retomaremos (a estratégia) de seqüestrar oficiais e soldados judeus até que o último prisioneiros seja libertado – disse o integrante do grupo islâmico.

Ele incentivou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e mediadores árabes a pressionarem Israel para libertar os prisioneiros. O governo do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon já soltou alguns presos, mas afirma que não libertará os palestinos envolvidos em atentados contra israelenses. As informações são da Globo News.