| 31/08/2009 10h52min
China e Brasil são destaques no processo de recuperação da economia mundial. Esta é uma das conclusões do quarto Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, que terminou neste fim-de-semana, em Campos do Jordão (SP). O evento, promovido pela BMF Bovespa, ocorre a cada dois anos.
A Suíça brasileira, como é conhecida a cidade de Campos do Jordão, reuniu alguns dos maiores especialistas em mercado financeiro do mundo, que descreveram o atual cenário econômico e fizeram projeções, na maioria, otimistas. O especialista em mercado asiático, Louis Vincent Gave, garante que a China vai ser responsável por até 70% da recuperação na economia global, e que o país está próximo de uma revolução financeira.
O Brasil também teve destaque entre os países emergentes citados. Para o vice-presidente do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), David Altig, a economia brasileira se isolou do pior da crise.
– Acredito que o Brasil não tenha um problema na estrutura de mercado tão grande quanto os Estados Unidos. Por isso, a nossa trajetória de recuperação será mais lenta – afirma Altig.
Críticas também foram feitas durante o congresso, e a principal delas diz respeito aos gastos públicos no Brasil. Em cálculos sobre o orçamento social do país, entre janeiro e julho deste ano, a despesas superaram a arrecadação em R$ 19 bilhões.
O economista do BNDES, Fábio Giambiagi, especialista em gastos públicos, acredita que a situação deve se agravar com a proximidade das eleições.
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