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 | 13/05/2009 09h

Yeda pode se encontrar com advogado que defendeu Renan Calheiros em Brasília

Eduardo Ferrão foi indicado pelo partido para processar os responsáveis pelas denúncias contra Yeda no Estado

Rodrigo Orengo  |  rodrigo.orengo@gruporbs.com.br

A governadora Yeda Crusius busca apoio político e jurídico em Brasília para evitar a instalação de CPI na Assembleia Legislativa do RS. Em sua agenda extra-oficial, Yeda pode se encontrar com advogado que defendeu Renan Calheiros (PMDB-AL) em sua agenda extra-oficial em Brasília. O gaúcho Eduardo Ferrão é um dos mais famosos advogados da cidade e defendeu Calheiros no processo de cassação no Senado. A governadora pretende discutir a possibilidade de acionar judicialmente a empresária Magda Koenigkan, viúva de Cavalcante, e integrantes do PSOL, autores das denúncias de caixa 2 na campanha tucana ao Piratini.

A contratação de Ferrão foi sugerida pela executiva nacional do PSDB. Para a cúpula da legenda, até agora Yeda não demonstrou contundência ao rebater as acusações. No entendimento dos dirigentes, a falta de firmeza estaria alimentando o surgimento de novas suspeitas. 

Na agenda oficial da governadora, está confirmado apenas o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e uma visita ao Congresso Nacional. A agenda extra-oficial, relativa à crise política, começa com café da manhã com José Aníbal, líder do PSDB na Câmara. Ele tem sido um dos maiores defensores do governo Yeda no Congresso Nacional. A governadora também pode se encontrar com José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal, para cobrar agilidade na conclussão de inquérito que investiga a morte de Marcelo Cavalcante. São três meses de investigação e por enquanto não há nenhuma conclusão sobre o inquérito que está parado na Justiça. A Polícia Civil espera a liberação para prorrogar as investigações.

Às 14h, Yeda tem encontro com Sérgio Guerra, presidente do PSDB nacional, que ontem deixou claro que não cabe ao partido em nível nacional fazer a defesa da governadora. Ela também tenta uma audiência com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para saber se existem ou não fitas que comprovem as denúncias contra ela no Ministério Público Federal, mas por enquanto essa agenda não está confirmada.

Yeda chegou acompanhada de seguranças por volta das 21h de terça-feira no aeroporto de Brasília, mas não falou com a imprensa.

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