| 16/04/2009 20h55min
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, previu nesta quinta-feira que o Brasil registrará neste ano um crescimento mínimo ou entrará em recessão, uma previsão muito mais pessimista do que a do governo.
— O Brasil provavelmente terá este ano uma taxa muito, muito baixa de crescimento, ou até negativa — disse Strauss-Kahn após um discurso no Clube Nacional da Imprensa, em Washington.
O FMI divulgará suas previsões oficiais de crescimento em nível mundial na próxima semana. Em janeiro, o fundo previu que a economia brasileira se expandiria 1,8% neste ano, mas, desde então, reduziu suas previsões de crescimento de forma generalizada.
Há um mês, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estimou, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceria 2% neste ano, apesar da crise.
O Banco Mundial, por sua parte, espera um
crescimento zero, mas não recessão.
Apesar
à redução de suas previsões para o país, Strauss-Kahn afirmou que o Brasil está "em uma boa posição" para enfrentar a crise, dado seu considerável volume de reservas, que superam os US$ 200 bilhões, e sua "boa política" econômica.
O Brasil "será menos afetado pela crise do que os Estados Unidos e alguns países europeus", disse Strauss-Kahn.
Strauss-Kahn: O Brasil será menos afetado pela crise do que os Estados Unidos e alguns países europeus
Foto:
Shawn Thew, EFE
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