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 | 16/04/2009 11h37min

Pedidos semanais de auxílio-desemprego caem nos EUA

Queda registrada é a maior desde o fim de dezembro do ano passado

O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 53 mil na semana encerrada no último sábado, após ajustes sazonais, para 610 mil. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento de Trabalho dos EUA.

É a maior queda desde o fim de dezembro do ano passado, levando os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos EUA para o menor nível desde 24 de janeiro deste ano. Economistas esperavam aumento de 9 mil para o dado semanal. A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas — calculada para suavizar a volatilidade do dado — caiu 8.500, para 651 mil.

Na semana encerrada no sábado anterior, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego saltou 172 mil para 6,022 milhões, o maior nível desde que o governo começou a acompanhar os pedidos, em 1967. A taxa de desemprego referente aos trabalhadores com direito ao benefício e que vêm recebendo o auxílio-desemprego aumentou 0,1 ponto porcentual, para 4,5%, a máxima em 26 anos.

Nos EUA, as normas sobre o auxílio-desemprego variam de Estado para Estado e nem todos os desempregados têm direito ao benefício.

Imóveis

A construção de moradias iniciadas nos EUA recuou 10,8% em março, para uma taxa sazonalmente ajustada de 510 mil unidades, de acordo com dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-americano. A queda foi bem maior que a esperada por analistas, de 7,4%, para 540 mil residências.

O recuo foi provocado pela diminuição na construção de apartamentos. Na comparação anual, a construção iniciada de moradias nos EUA em março de 2009 ficou 48,4% abaixo do número de março de 2008. O departamento norte-americano revisou a alta na construção de moradias iniciadas no país em fevereiro para 17,2%, em 572 mil unidades. Originalmente, o órgão estimou aumento de 22,2% para 583 mil residências.

Naquele mês, o clima ameno e a construção de apartamentos provocou o aumento surpreendente na construção de moradias. Na ocasião, o dado foi visto como um sinal de que a recessão não estava se aprofundando e que o mercado imobiliário residencial poderia ter chegado a um piso. Por conta do aumento significativo de fevereiro, analistas já esperavam uma queda em março. Mas o recuo maior que o esperado acabou com as esperanças de que o mercado tivesse chegado a um piso.

O relatório de hoje também mostrou que as permissões para construção de moradias nos EUA caiu 9% para 513 mil a uma taxa anual. Economistas esperavam queda de 2,5% para 550 mil. Em fevereiro, as permissões subiram 6,2% para 564 mil moradias. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado
 
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