| 28/05/2008 08h04min
O governante Partido Justicialista (PJ) demonstrou nessa terça-feira, dia 27, um forte apoio à presidente argentina, Cristina Kirchner, e qualificou o protesto do setor agropecuário como "um ataque antidemocrático com ânimo destituinte".
Após uma reunião do Conselho Nacional do PJ, a primeira convocada pelo novo titular do partido, com o ex-líder argentino Néstor Kirchner, governadores governistas leram um documento com as conclusões do encontro do Justicialismo.
O principal porta-voz foi o governador da província de Chaco, Jorge Capitanich, que sustentou que o PJ respalda o trabalho e o modelo de país que está construindo Cristina.
A direção do PJ ratificou o "rumo econômico com superávit fiscal", destacou os esforços do governo para conseguir uma solução ao conflito com o campo e chamou de "partido agrário de oposição" os produtores rurais que se opõem ao esquema tributário às exportações de grãos, estopim da disputa.
Nesse sentido, considerou que não permitirá mais ataques à figura presidencial como os ouvidos no domingo, em um ato do campo na cidade de Rosário, e ressaltou que a exigência "vai além das retenções (imposto às exportações)”.
O PJ disse em nota que se viu na obrigação de fixar "claramente uma posição política" e insistiu em qualificar de selvagem o protesto dos ruralistas.
"Vangloriam-se de desprover e encarecer os alimentos. Surpreende que falem de dialogar quando somente desacreditam", sustentou outro duro trecho do documento, que trouxe vários dados macroeconômicas do mandato de Nestor Kirchner (2003-2007).
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