Florianópolis 283 Anos | 18/03/2009 18h32min
Os meios alternativos de transporte são motivo de polêmica entre autoridades e especialistas da área em Florianópolis. Projetos como o metrô de superfície e o teleférico se consolidariam como uma forma diferente e atrativa para os visitantes conhecerem a cidade. O transporte aquaviário é outra alternativa, assim como a construção de uma quarta ponte.
Soluções para o trânsito da Capital serão tema do debate na próxima segunda-feira, dia 23, às 16h no diario.com.br. No início, cada participante terá 10 linhas para expor o projeto que defende e depois o espaço será aberto para perguntas dos internautas. O chat, que terá uma hora de duração, será moderado.
Participam do chat o engenheiro de trânsito Severino Soares, um dos autores do projeto da quarta ponte; o presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), Átila Rocha dos Santos, defensor do metrô de superfície; o presidente do Instituto Marinas do Brasil,
Cláudio Brasil do Amaral, que aposta no
sistema aquaviário; e o engenheiro Daniel Montagner, um dos autores do projeto do teleférico.
Os principais projetos alternativos |
Quarta ponte |
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O projeto: elaborado pela Empresa Sulbrasileira de Serviços de Engenharia (Esse) e Sociedade Técnica de Estudos, Projetos e Assessoria (Sotepa), engloba a construção de uma ponte entre as duas já existentes e a quadruplicação da Via Expressa. Está em fase de discussão Custo: de R$ 300 a R$ 350 milhões Percurso: travessia entre Ilha e Continente Capacidade: duplicaria a capacidade da Via Expressa e aumentaria a capacidade da travessia em 50% Fonte: Severino Soares Silva, engenheiro de trânsito e um dos autores do projeto |
Transporte aquaviário |
O projeto: engloba um píer turístico (foto) e o transporte coletivo. A marinas do Brasil consultoria fez o planejamento náutico e o projeto arquitetônico. A prefeitura ainda não liberou a área para a Santur, contratante deste projeto Custo: cerca de R$ 12 milhões para a construção da estrutura da água e das estações. Não inclui o valor dos veículos Percurso: em partes do Norte da Ilha, como Ponta das Canas e Canasvieiras. No Continente, entre São José e Palhoça, Biguaçu e Coqueiros e demais pontos abrigados Capacidade: estimativa de 34 mil pessoas por dia Fonte: Silvio dos Santos, gerente de infraestrutura aquaviária da Secretaria de Infraestrutra do Estado |
Metrô de superfície |
O projeto: estudos de viabilidade técnica-econômica estão concluídos, mostrando trechos possíveis de implantação Custo: em torno de R$ 30 milhões por quilômetro. Primeiro trecho tem em torno de seis a sete quilômetros. O custo de adaptação da Ponte Hercílio Luz não se inclui no projeto, pois a reforma que está sendo feita é suficiente para o metrô Percurso: seriam dois. Um parte de Barreiros (garagem dos veículos), passa pela Beira-Mar Continental, Ponte Hercílio Luz e retorna pelo Largo da Alfândega. O outro parte da Praia Comprida, passa pela Avenida Ivo Silveira, atravessa a Ponte Hercílio Luz, até o Largo da Alfândega Capacidade: a definição da quantidade e frequência só será possível após os projetos finais de engenharia Fonte: Romualdo de França Jr., presidente do Deinfra |
Sistema Teleférico Integrado (Sisteli) |
O projeto: os estudos conceituais, inclusive locação das estações, estão concluídos. O projeto está pronto e é de conhecimento dos governos municipal e estadual. Tem o apoio do Crea, UFSC e Acif Custo: R$ 700 a R$ 800 milhões, pagos integralmente pela iniciativa privada. Investidores já se apresentaram por meio de cartas de intenção, demonstrando interesse no empreendimento Percurso: partiria do Continente, passando pelo Centro, UFSC, Lagoa da Conceição e Joaquina Capacidade: cerca de 60 mil passageiros por dia Fonte: Engenheiro Daniel Montagner, um dos autores do projeto |
parece que as alternativas sao sempre pra colocar mais carros na ilha ao invez de criar meios para que o povo deixe seu carro em casa. CONSTRUIR MAIS PONTES PAERECE ideia de "Ourofino", se 'e que alguem se lembra. quanto ao tranporte urbano porque nao existem terminais de transbordo nos municipios vizinhos? tem onibus de Passa vinte, Passa trinta e ate de Los angeles circulando pelo centro... MEDIDA urgente: criar corredores para onibus, principalmente para o sul da ilha que tem filas quilometricas e ninguem diz nada.
4ª ponte, elevados, duplicações, aterros, telefericos, todas estas soluções já estão superadas, temos de pensar grande, nem que leve 20 anos, como está acontecendo agora em grandes metropoles pelo mundo. Penso em metrôo subterraneo, com variações de estradas e pontes. Parece loucura? milhões serão gastos, mas ninguém calcula o quanto é a despesa pessoal de cada um quando está numa fila ou perdeu um compromisso. Ah! tem ainda o problema politico que cada gestor quer colocar seu nome na obra de sua gestão!
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