| 18/08/2008 11h07min
O dólar comercial abriu em baixa de 0,55% nesta segunda-feira, cotado a R$ 1,629 no mercado interbancário de câmbio. Na sexta-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,68%, a R$ 1,638.
O dia parece ser de realização no mercado internacional de moedas. Aproveitando a agenda fraca e com pouco potencial para dar rumo aos negócios, os investidores desfazem-se de dólares o que garantem fôlego às demais moedas, no rastro da melhora no preço das commodities. A avaliação dos especialistas, porém, é de que o movimento é pontual e não muito intenso.
Frente ao real, nada deve ser diferente. A escalada externa do dólar tem sido acompanhada por aqui e o ajuste de hoje também tende a encontrar eco nas mesas domésticas. Até porque, os indicadores nacionais são favoráveis.
Dois dados de inflação divulgados no início da manhã - IPC-S e IGP-10 - mostraram desaceleração considerável na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) até 15 de agosto
variou 0,34%. O Índice Geral de Preços
10 (IGP-10) oscilou 0,38%.
Um fator merece monitoração dos mercados: a tempestade tropical Fay, que atravessa a área central de Cuba e pode virar um furacão antes de atingir a península da Flórida. A Royal Dutch Shell já retirou funcionários de algumas de suas operações no Golfo do México como medida de precaução, mas a produção da empresa não foi afetada.
Vale registrar que a pesquisa Focus captou altas nas projeções para a taxa de câmbio doméstica, mas muito pequenas a despeito do forte ajuste recente do dólar. Isso mostra que ainda não há maiores preocupações e apostas do mercado em inversão forte na tendência do câmbio. Para o fim de 2008, a projeção da taxa de câmbio saiu de R$ 1,60 para R$ 1,61. Para o fim de 2009, a taxa passou de R$ 1,71 para R$ 1,72.
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