| 09/10/2007 03h52min
Um policial que afirmou em carta publicada no jornal Folha de S.Paulo saber onde está o relógio Rolex roubado do apresentador Luciano Huck e que não o recuperaria pois ganha pouco para trocar tiros com criminosos é agora alvo de investigação da Polícia Civil de São Paulo.
Na carta, o investigador Roger Franchini diz que os policiais que combatem o crime sabem onde está o Rolex roubado de Huck. Ele afirma que não irá procurar o relógio pois recebe um salário-base de R$ 568,29.
Segundo declaração do delegado-corregedor Francisco Campos ao jornal paulista, Franchini terá de se explicar.
_ Se ele sabe onde está o Rolex do Huck, deveria apreender o material ou comunicar seus superiores onde ele está.
O texto de Franchini é uma crítica ao artigo Pensamentos quase Póstumos, de Huck, publicado no dia 3 em Zero Hora. Huck conta no artigo que poderia ter morrido no assalto.
Franchini também critica os governos do PSDB por
manter a polícia paulista na "miséria há 14 anos" e afirma
que, para sustentar a família, faz bico - atividade paralela irregular.
O policial prestou depoimento e admitiu ter escrito a carta. Se punido, pode ser advertido, suspenso ou demitido. O policial não quis se pronunciar.
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