| 18/09/2009 10h00min
A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) deve tentar rever alguns detalhes do projeto de zoneamento da cultura apresentado nessa quinta, dia 17, pelo governo federal. Mas o presidente da Unica, Marcos Jank, considerou positiva a proposta sob o ponto de vista da imagem do açúcar e do álcool brasileiros no mercado internacional. A expectativa do ministro Reinhold Stephanes é de que o projeto seja aprovado pelo Congresso Nacional no primeiro semestre do ano que vem. As novas regras foram publicadas nesta sexta, dia 18, no Diário Oficial.
O anúncio vinha sendo adiado desde agosto por causa de divergências entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A proposta segue, agora, para aprovação do Congresso Nacional. O ministro da Agricultura Reinhold Stephanes disse que espera que a demanda internacional por etanol aumente cada vez mais e que o Brasil deve estar preparado para atender o mercado externo, já que o interno está bem desenvolvido.
No zoneamento, a área disponível para o cultivo da cana exclui 81,5% do território nacional. A produção não poderá avançar sobre a Amazônia, o Pantanal, a bacia do Alto Paraguai e nem sobre áreas de vegetação nativa. Ainda assim existem 64 milhões de hectares para o plantio. Goiás tem o maior espaço: 12,6 milhões de hectares, seguido de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, hoje o maior produtor. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou que o Brasil está, cada vez mais, reduzindo o desmatamento.
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