| 21/05/2009 09h26min
As principais commodities negociadas no mercado internacional fecharam mais um dia com valorização. A alta mais expressiva foi a do petróleo. A cotação do produto atingiu nessa quarta, dia 20, o maior valor em seis meses após o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgar que os estoques do petróleo no país apresentaram uma nova queda.
Para os investidores, o estoque mais baixo é sinal de que a economia começa a reacelerar. As reservas de petróleo bruto recuaram em 2,1 milhões de barris, superando a expectativa do mercado, que previa um corte de 700 mil barris. De acordo com analistas, o resultado foi provocado pela retomada no consumo e a queda da produção de várias refinarias.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril do petróleo para entrega em junho avançou 4,01%, para US$ 62,04, o maior valor em seis meses. Em Londres, o petróleo brent para entrega em julho subiu 2,83%, a US$ 60,59 por barril.
No agronegócio, os preços da soja e do milho voltaram a subir na bolsa de Chicago. Os contratos de soja com vencimento em julho terminaram a quarta-feira com ganhos de 0,6% e cotados a US$ 11,69 por bushel. Analistas afirmam que o resultado foi influenciado pela expectativa do mercado com o relatório semanal de exportações, que deve ser divulgado nesta quinta, dia 21, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A expectativa é de que os números confirmem a alta nos preços. Apesar disso, alguns analistas acreditam que o USDA pode trazer números que sinalizem que a procura está caindo e que os preços de curto prazo estão muito elevados.
Já os contratos do milho com vencimento em julho fecharam em leve alta de 0,06% na bolsa de Chicago, cotado a US$ 4,26 por bushel.
De acordo com especialistas, o mercado aguarda novas previsões do tempo para o cinturão do milho dos Estados Unidos. A avaliação é de que o retorno das chuvas no fim de semana deva ser insuficiente para que o plantio avance de forma significativa na parte leste da região.
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