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 | 10/10/2008 12h48min

Atuando na ala, Marquinho sentiu falta de finalizar para o Figueirense

Jogador foi improvisado na partida contra o Palmeiras, não fez gol, mas marcou bem

Para o senso comum, craque é o cara que balança a rede, dá a vitória e comemora com a torcida. E quem cruza? E quem marca? E quem arma? São os coadjuvantes, tão necessários quanto o goleador, mas geralmente menos famosos. Marquinho viveu um dia de goleador no Figueirense, anotou dois na vitória sobre o Vasco, e viveu outro, em seguida, como ajudante. No empate contra o Palmeiras, na quarta-feira, o meia alvinegro atuou improvisado na ala esquerda, apoiando a marcação.

— Não foi o mesmo rendimento que eu tive contra o Vasco, mas é uma posição que dá para se adaptar, até porque o Mário colocou dois volantes para que, na hora que eu saísse, eles cuidassem da sobra. Mas é mais difícil, tem que se preocupar mais com a marcação, não pode deixar o outro lateral passar — explicou o jogador.

E mesmo que a função do jogador seja aceitar os improvisos do técnico desde que em prol do coletivo, o meia sentiu falta de pegar mais na bola, ser mais usado, chegar mais à área e finalizar.

Marquinho não sabe se será mantido na posição, ou se retornará ao meio, já que tudo depende dos estudos que o comandante fizer sobre a equipe do Ipatinga. Independente da estratégia, porém, o período de intervalo é maior e o jogador terá mais tempo de se adaptar à posição para a qual for designado.

— Senti que eu não peguei muito na bola e senti falta de ser usado. mas a gente nem teve tempo de trabalhar, foram dois dias para um tático e só. Não sei se o Mário vai deixar assim ou vai mudar, mas teremos mais tempo para treinar.

O empate foi válido. Segundo o meia, o ponto conquistado contra o líder está de bom tamanho, mas o gostinho da vitória esteve próximo.

— Eu senti que poderíamos ganhar. Nosso propósito era marcar e não deixar que eles fizessem o gol, conseguimos isto, mas não conseguimos fazer o nosso gol. Porém, conquistar um ponto contra o líder do campeonato foi muito bom.

Recém-recuperado de uma fratura na clavícula, Marquinho admitiu que chegou a sentir um pouco de dor em sua lesão, no entanto, nada comparado ao lance no jogo contra o Inter, em agosto, que o deixou afastado por um mês. O meia minimizou a situação.

— Eu senti um pouco de dor no jogo, uma batidinha no lugar da lesão, mas nada comparado à dor que tive no jogo com o Inter. Não foi nada — finalizou Marquinho.

O Figueirense ganha folga nesta sexta-feira e também no final de semana. Na segunda-feira, os treinos serão retomados de olho na partida contra o Ipatinga, no dia 18 de outubro, no Orlando Scarpelli.

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