| 03/07/2008 13h15min
As operações de venda de arroz por parte do governo federal foram suspensas por mais 30 dias. Após reunião na sede regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, os produtores gaúchos receberam a garantia de que o próximo leilão ocorrerá apenas no dia 29 de julho, quando 50 mil toneladas armazenadas no Estado e 10 mil em Santa Catarina serão colocadas à venda. O setor arrozeiro considerou positiva a medida, já que este mês é considerado de baixo consumo devido às férias escolares.
O diretor comercial do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), Rubens Silveira, avaliou a suspensão como essencial para recuperar a renda dos produtores e ressaltou que a grande quantidade do produto ofertada em maio não foi totalmente absorvida pelo mercado. De acordo com o presidente da Federarroz, Renato Rocha, o pregão não deverá alterar os patamares atuais de mercado. O preço de abertura do próximo leilão segue como R$ 28 por cada saca de 50
quilos.
Silveira informou que os produtores reivindicaram, ainda, a mudança no sistema da operação para cartelas, ao invés de “viva-voz”, ou a redução no volume dos lotes.
– Os representantes da estatal prometeram estudar a proposta para que pequenas e médias empresas participem do pregão – diz.
O setor arrozeiro e a Conab deverão se reunir novamente no dia 5 de agosto para avaliar o leilão e analisar se são necessárias novas operações.
IRGA