| 25/06/2008 20h20min
Representantes do setor exportador madeireiro encontraram na moratória da madeira uma oportunidade de negociar com o governo. Eles apresentaram para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o que chamaram de Agenda da Construção da Sustentabilidade da Amazônia.
No documento, as entidades pedem agilidade na concessão de licenciamento ambiental de atividades madeireiras, ampliação do volume de madeiras que possam ser exploradas, dentro do processo de manejo sustentável de florestas, e ainda a edição de normas claras quanto à medição e fiscalização dos produtos. O representante das indústrias exportadoras de madeira do Pará, Justiniano Neto, saiu otimista do encontro e disse que a ilegalidade só prejudica o setor. Veja a reportagem:
– Porque cria um estigma de que toda a madeira produzida
na Amazônia é ilegal, o que absolutamente não é verdade – justificou
Minc disse que considera justas as reivindicações.
– Para diminuir a madeira ilegal é preciso aumentar a produção de madeira fruto de um plano de manejo – acrescentou o ministro.
No encontro ficou acertado que a moratória da madeira vai ser assinada na segunda quinzena de julho, em Belém. Até lá, o ministro Carlos Minc pretende também fechar um acordo com os frigoríficos. As negociações em torno da outra moratória, a da carne, começam nesta sexta-feira, dia 27.