| 10/03/2008 20h21min
O depoimento do ex-presidente do Detran na gestão de Olívio Dutra, Mauri Cruz, é o segundo a depor na CPI do Detran nesta segunda-feira. Questionado pelo relator, deputado Adilson Troca (PSDB), pela falta de parecer jurídico para convênios firmados com ONGs, Cruz disse que dispensa ocorreu devido à escassez de pessoal.
Mais cedo nesta segunda-feira foi a vez de outro ex-presidente do Detran no governo Olívio falar aos deputados da comissão. Luiz Carlos Bertotto foi questionado sobre as razões pelas quais o departamento não cobrava a emissão da carteira de motorista definitiva.
A oposição já entregou à presidência da CPI um pedido para que Troca seja considerado impedido de exercer o cargo. No início da tarde o aparecimento de um documento apontava que o relator já analisava os depoimentos que ainda não haviam sido tomados.
Troca garantiu não ter conhecimento sobre o texto. O assessor de imprensa do deputado pediu exoneração.
A fraude descoberta pela Polícia Federal
(PF) na operação Rodin teria desviado cerca de R$ 44 milhões a partir de irregularidades em contratos para a realização de exames de carteiras de habilitação. Até o final da semana a PF deve encaminhar o inquérito à Justiça.