| 03/03/2008 21h36min
Em depoimento na CPI do Detran, na tarde desta segunda-feira, a primeira diretora da autarquia gaúcha, Nereide Tolentino, reconheceu problemas na contratação da Fatec. Após o fim do contrato com a Fundação Carlos Chagas, com dispensa de licitação em 1997, segundo Nereide, deveria ter sido feita uma licitação, conforme estava previsto em lei e na formatação do projeto.
A licitação para a contratação da Fundação Carlos Chagas só teria ocorrido, de acordo com ela, porque nenhuma outra instituição apresentou condições para a realização do trabalho que, entre outras condições, proibia a terceirização dos serviços.
— Na segunda fase da implantação do Detran deveria ser feita licitação, contratando-se uma instituição capaz de fazer o trabalho diretamente, com abrangência estadual e mobilidade para atender as necessidades — esclareceu.
Na época, a própria Fatec foi consultada, conforme a ex-diretora, e informou não estar habilitada
tecnicamente para o serviço. A ex-diretora disse,
também, que não sabe explicar porque o custo da Carteira de Habilitação gaúcha tornou-se um dos mais altos do Brasil.
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