| 14/11/2007 18h03min
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não vai ceder mais para aprovar, no Senado Federal, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
Segundo ele, a proposta apresentada na terça, dia 13, pelo governo significa uma redução "substancial" do imposto, que atende às reivindicações tanto da base aliada como da oposição.
– Nós já fizemos tudo o que foi possível. Acredito que, com essa proposta, até a oposição poderá ser sensibilizada para a aprovação – disse, antes do almoço oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira, no Palácio do Itamaraty.
Mantega reiterou que a continuidade da CPMF é importante para garantir serviços de saúde e programas sociais. Na avaliação dele, o processo de discussão em torno do tributo esclareceu a função do imposto para o Legislativo e para os brasileiros.
AGÊNCIA BRASIL