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Ao fundo de um cedro, contornado pela leveza do muro de vidro atrai tanto pela combinação de formas curvas e retas quanto pela de materiais com aparência fria e quente. Convém antecipar a admiração do grupo de arquitetos pelos renomados Frank Lloyd Wrigh, de arquitetura residencial marcante no início do século 20, e pelos contemporâneos Jean Nouvel e Zaha Hadid.
– Intencionalmente, a volumetria dá condições ao passante de estabelecer uma leitura clara do projeto. Resumida em dois fortes elementos, as salas dos apartamentos são caracterizadas por fitas curvas horizontais em concreto e vidro contrastantes com os grandes panos verticais com revestimento em alumínio, que criam a ilusão de réguas de madeira – diz o arquiteto Paulo Henrique Rodrigues.
Junto com o arquiteto Roberto Stemmer, o colaborador arquiteto Adriano Martinelli Miranda e com detalhamento arquitetônico da arquiteta Ingrid Stemmer, Paulo criou a proposta erguida em terreno com área de 1,07 mil metros quadrados. Os 4,9 mil metros quadrados construídos contêm dez pavimentos, mais andar térreo e três subsolos para servir a 19 apartamentos.
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Parece madeira, mas não é. Trata-se de um revestimento de alumínio
O hall de entrada é configurado como um aquário em balanço sobre a entrada da garagem. O piso em grandes peças quadradas de travertino polido dialoga com o revestimento das paredes dos elevadores, na mesma pedra, porém com acabamento fosco. O contraponto com o mármore é sinalizado pela parede curva prateada (ao fundo, na foto cima) que trespassa o exterior da edificação entrando no hall de entrada. A leve inflexão das lâminas de concreto (abaixo) cria um funil e encaminha o pedestre para o portão de entrada, também de vidro.
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A forma de aplicação do revestimento de alumínio, conforme o arquiteto, é a principal novidade no edifício, obra com duração de 24 meses: o material é dividido em lâminas horizontais de 23cm no padrão madeira que causam o efeito do material natural. Isso sem as desvantagens de manutenção inerente ao original e do eventual impacto ecológico do uso.
Acabamento vitrificado dá aparência requintada ao concreto
Nos elementos em concreto aparente, o interesse recai sobre a aplicação de verniz bronze. Resultado: uma textura ligeiramente vitrificada de fácil manutenção e efeito surpreendente, na avaliação do arquiteto, ao explicar que, nestes volumes, as esquadrias em alumínio bronze surgem vergadas e os vidros, igualmente curvados, para fazer as folhas correrem uma sobre a outra. – A utilização do cercamento transparente, em vidro temperado, proporciona continuidade visual entre jardim e passeio público, minimizando o efeito agressivo de gradis em ferro – arremata o arquiteto.
Paisagem no detalhe
Na composição do paisagismo do jardim frontal, fica clara a intenção de tirar o máximo partido da árvore de cedro preservada, com o uso no seu entorno de vegetação baixa, como grama-pretaanã, e pedriscos de granito alinhados em canteiros rasos com formas que remetem à sinuosidade da frente do edifício, sobre pilotis. Um caminho de concreto moldado in loco conduz ao interior.
Atrás da torre, no pavimento térreo, o salão de festas envidraçado ocupa toda a parte posterior da edificação, com terraços de uso exclusivo.
O quiosque com churrasqueira para o verão é recoberto com treliçado de madeira sobre vidro para proteger da garoa que não afugenta à beira da piscina, mas atrapalha uma refeição. Claro que o recurso também ameniza o efeito do excesso de sol. Observe o jogo de cores com a parede azul ao fundo que se combina ao tom da piscina e contrasta com as espécies empregadas no paisagismo, como o interessante tom cinza da cinerária marítima.
Meio lance abaixo, para valorizar a paisagem, está alocada a piscina, com raia de natação e borda infinita, revestida de cerâmica azul-cobalto. É tal como as piscinas desenhadas para jogos olímpicos, com peças arredondadas para quinas e cantos, itens de segurança dos usuários. Tudo contribui também para gerar a percepção visual de um lago.
A grande diferença de altura para a rua de trás – 12 metros totais, para chegar ao terceiro subsolo, ou 1,80m até o nível da piscina –, gera vista panorâmica. Essa característica do lote é determinante para o projeto da área de lazer.
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