Eleições | 16/10/2010 19h01min
Terminou em tumulto uma missa na tarde deste sábado na Basílica de São Francisco das Chagas, em Canindé, no Ceará, que fez parte da agenda de compromissos do candidato à presidência da República José Serra (PSDB).
No final de celebração, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com grupos terroristas como as Forças Armadas da Colômbia (Farc). Ele afirmou que as mensagens estavam sendo atribuídas a igreja, mas que ela não havia autorizava este tipo de publicação em seu nome.
O senador Tasso Jereissati, que acompanhou a missa ao lado de José Serra, se exaltou e afirmou que era um "padre petista" como aquele que estava "causando problemas à igreja". Outros partidários do tucano também se exaltaram, e o padre saiu escoltado por seguranças.
Nenhum membro da administração da paróquia confirmou o nome de padre. Disseram apenas que ele não era da cidade.
Princípio de briga na saída
Militantes do PT com bandeiras como nome de Dilma estavam na porta da Basílica na saída da missa. Houve um princípio de briga entre eles e os militantes do PSDB.
O panfleto não assinado que circulou na igreja falava em três 'grandes motivos para não votar em Dilma'. O texto acusa a candidata de ter se envolvido com a Farc, de ser favorável ao aborto e de casos de corrupção na Casa Civil.
AGÊNCIA BRASIL
Na sexta-feira, Serra participou de evento com educadores das redes de ensino municipal e estadual em São Paulo
Foto:
Sergio Neves/Agência Estado
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