No horário eleitoral obrigatório desta tarde, o candidato tucano à Presidência, José Serra, voltou a falar sobre "escândalos":

— Um governante não pode permitir escândalo nem conviver com parentes, amigos que, na sala ao lado, se beneficiam do dinheiro público — condenou.

Serra ainda nomeou obras que pretende realizar para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e condenou o governo atual pelo suposto descaso com as construções. O presidenciável ainda citou projetos que concretizou enquanto governador do Estado de São Paulo.

Em depoimento durante a propaganda, Serra se disse vítima de um "ataque violento" da campanha do PT, atribuído à divulgação da pesquisa CNT/Sensus, que aponta empate técnico entre os presidenciáveis.

— Saiu pesquisa nova, mostrando o Serra subindo e a eleição empatada. No desespero, a Dilma mostrou a verdadeira cara — diz o narrador.

Sobre as privatizações, tema de discussão no último debate entre os dois candidatos, Serra disse que irá "fortalecer as empresas públicas brasileiras" e "impedir que estas empresas continuem sendo usadas por interesses particulares e loteamento de cargos".

No programa da petista Dilma Rousseff, o foco foi no trabalho do atual governo em torno da Petrobrás e da exploração do pré-sal. A candidata afirmou que é "um crime privatizar":

— O principal assessor de Serra defendeu a privatização do pré-sal, e isso seria um crime contra o Brasil.

À exemplo de programas passados, Dilma segue chamando a coligação tucana de "turma do contra" e disse que "eles só pensam em vender o patrimônio público". Serra foi apresentado como o coordenador de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.

Novamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou um depoimento elegendo Dilma como sua sucessora.

— A maior certeza do mundo é que a Dilma vai dar os passos que ainda faltam para o Brasil se transformar num país completamente desenvolvido — disse o presidente.