Eleições | 07/10/2010 19h28min
O comando nacional do PV adiou para sexta-feira a reunião prévia que ocorreria nesta quinta em São Paulo, para definir as cobranças que serão feitas aos candidatos do PT e do PSDB à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), no segundo turno das eleições.
Dividido internamente, o PV fará convenção nacional no dia 17 para anunciar se apoiará um dos candidatos ou liberará seus filiados. Antes, a legenda quer apresentar uma plataforma com as prioridades e analisar as propostas de cada candidato.
Terceira colocada no primeiro turno das eleições, Marina Silva (PV), virou alvo das atenções de Dilma e Serra, que buscam seu apoio. Porém, a senadora acreana avisou que só assumirá uma posição depois da convenção. Até lá, tenta escapar da pressão. Nesta quinta-feira, ela ficou em São Paulo, mas sem compromissos públicos agendados.
Coordenador da campanha de Marina, o presidente do PV no estado do Rio, Alfredo Sirkis, disse que o partido vai elaborar uma plataforma mínima com as propostas que devem ser discutidas com os dois candidatos. A ideia é apresentar tais propostas antes de o partido definir sua posição no segundo turno. Existe a possibilidade de o PV decidir-se pela neutralidade.
— Não haverá negociação fisiológica. Já que perdemos [as eleições], podemos dar uma contribuição para a sociedade, melhorando a qualidade da discussão política e colocando a questão da sustentabilidade no centro do debate — afirmou Sirkis.
Assessores do PV informaram que a reunião foi remarcada porque houve problemas para alguns dos filiados em conseguir passagens aéreas. De acordo com eles, na reunião, os membros do partido vão definir os pontos programáticos e estratégicos considerados prioritários no debate entre Dilma e Serra.
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