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 | 13/05/2010 02h16min

British Petroleum faz nova tentativa de conter vazamento de petróleo nos EUA

Investigações aumentam suspeita de falta de rigor na segurança antes do acidente

A British Petroleum (BP) acerta nesta quinta-feira os detalhes para instalar uma nova caixa sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México em meio a crescentes sinais de negligência da empresa nos dias que antecederam o acidente. A caixa, de tamanho menor que a estrutura inicial que a empresa tentou instalar sem sucesso na semana passada, já está no fundo do mar à espera de ser colocada sobre o principal ponto de fuga de petróleo.

A presença de gás cristalizado na estrutura inicial tapou o duto pelo qual tinha que ser transportado o petróleo para um navio na superfície. A companhia acredita que a nova caixa, que se ajustará melhor sobre a fuga dificultando a entrada de água gelada que permite a cristalização do gás, evite os problemas registrados durante a primeira tentativa.

A corrida contra o relógio da BP para conter o vazamento, que começou no dia 20 de abril após a explosão da plataforma operada pela companhia, coincide com a divulgação de um número crescente de provas que apontam que houve falta de rigor na segurança antes do acidente.

O "The Wall Street Journal" informou na quarta-feira que a companhia decidiu finalizar o trabalho na plataforma Deepwater Horizon em abril, apesar de as provas indicarem que tinha sido filtrado gás combustível no poço. Além disso, um congressista americano afirmou na quarta-feira que a BP conhecia os problemas no dispositivo para deter o fluxo de petróleo antes da explosão da plataforma que iniciou o derramamento.

Segundo Bart Stupak, chefe da subcomissão de Supervisão e Investigações da Câmara de Representantes, o mecanismo desenhado para impedir explosões (BOP, na sigla em inglês) tinha um vazamento em seu sistema hidráulico. Stupak afirmou durante a segunda sessão de audiências sobre o vazamento no Congresso que os investigadores da subcomissão também determinaram que o dispositivo para impedir uma explosão na plataforma tinha sido modificado, o que impediu que fosse colocado em funcionamento.

- A segurança de toda a operação se apoiava no funcionamento de um mecanismo aparentemente defeituoso - afirmou o legislador.

EFE
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