Nesta tarde, o céu na Região Metropolitana foi tomado por um aspecto acinzentado. Segundo a meteorologista do Grupo RBS, Estael Sias, partículas associadas ao vulcão, que foram trazidas pelo vento, reduziram a visibilidade sobre Porto Alegre.

—  Não tem outra condição meteorológica que favoreça esta condição. Tudo aponta que sejam as cinzas — diz Estael.

Às 16h, a nuvem de cinzas provindas do vulcão Puyehue atuava do leste ao litoral sul do Rio Grande do Sul, pairando, inclusive, sobre a Lagoa dos Patos. Entre as 17h e as 18h, o aeroporto Salgado Filho indicou a redução de visibilidade de 10 mil para 6 mil metros.


Nuvem encobriu Porto Alegre
Foto: Mauro Vieira, Agência RBS

O ar só voltará a ficar "limpo" no Estado quando houver chuva e vento forte para dispersar a cinza. De acordo com a meteorologista Olívia Nunes, da Somar Meteorologia, o vento tem empurrado a nuvem em direção ao Oceano Atlântico. Dessa maneira, os aeroportos argentinos e uruguaios não registraram mais cinzas vulcânicas.

As companhias aéreas Gol e TAM informaram que restabeleceram as operações nos aeroportos internacionais Ezeiza e Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires (Argentina), e em Montevidéu (Uruguai).

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