Conteúdo: cinzasnors | 10/06/2011 16h18min
Se por um lado a nuvem de cinzas tem causado muitos transtornos a passageiros e companhias aéreas, por outro tem deixado comunidades inteiras na expectativa de ver no Rio Grande do Sul as partículas do vulcão chileno Puyehue.
A camada chegou a ocupar 70% do espaço aéreo gaúcho e deixou moradores em dúvida se nuvens carregadas sobre suas cidades eram ou não de cinzas.
Em Caçapava do Sul, o jornalista Lorenzo Stefani Santos registrou o "céu tomado por nuvens escuras" às 9h15min de hoje — o que teria assustado moradores.
Já os leitores Ivã Martins e João Altair de Medeiros enviaram fotos do amanhecer em Porto Alegre e em Quaraí, respectivamente. Nas imagens, o sol estaria supostamente "ofuscado pelas cinzas vulcânicas".
O sol em Porto Alegre, oculto pelas nuvens
Foto: Ivã Martins, Leitor-Repórter
Mas como confirmar se a nebulosidade é mesmo causada pelas cinzas do Puyehue?
Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Olívio Bahia do Sacramento Neto, não é possível detectar as cinzas a olho nu em um nível tão alto, a não ser que partículas do vulcão, como a fuligem, precipitem no nível do solo.
O único lugar do Estado onde a nuvem pôde ser vista foi Bagé, onde a camada era percebida no nível do solo até 7,5 km de altitude no fim da tarde de ontem.
— Esta nebulosidade pode estar associada a nuvens de chuva, que ficam mais escuras quando carregadas. Teria que fazer uma análise clínica da nuvem para ver se tem partículas — afirma o meteorologista, completando que também pode haver poluição e outros materiais na atmosfera.
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