| 10/06/2011 10h14min
A luz do sol já tinha ido embora na última quinta-feira e o preparador físico Emerson Buck, ao lado do auxiliar técnico Edson Neguinho, dava as últimas orientações para os jogadores do Avaí à beira do gramado da Ressacada.
Incansável, Buck busca a perfeição, e entende que ela é consequência de um trabalho forte, voltado para acabar com a má fase do Leão no Brasileiro. Nesta semana, Buck viu o seu fiel parceiro, o técnico Silas, aceitar o convite para treinar o Al-Arabi, do Catar. Ele também foi procurado, mas, a pedido do presidente João Nilson Zunino, preferiu continuar no clube que lhe abriu as portas, em fevereiro deste ano.
— O Silas queria me levar, mas o presidente pediu para que eu ficasse. Disse que eu era peça fundamental no projeto e devo essa honestidade e fidelidade a ele — ressaltou.
Caso aceitasse o desafio de acompanhar Silas, Buck teria de abdicar de coisas importantes, como o convívio com seus familiares, e isso ele não quer neste momento. No ano passado, a experiência de trabalhar no Flamengo foi amarga. Buck e Silas pegaram o time carioca em uma fase ruim e, após 35 dias, acabaram dispensados.
— Minha família adora o Avaí, adora Florianópolis e, sempre que recebo uma proposta para sair, levo isso em conta. Temos uma raiz aqui — disse.
Outro ponto decisivo foi a proposta financeira apresentada pelo time árabe, inferior à do Flamengo. Agora, o desafio é formar uma nova parceria com Alexandre Gallo, técnico que substituirá Silas no comando do Avaí.
— Ele (Gallo) vai ser bem recebido. O sucesso dele será o nosso também.
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