| 09/06/2011 10h05min
A segunda passagem de Silas pelo Avaí foi conturbada. Entre o fracasso no Campeonato Catarinense e a quase consagração na Copa do Brasil, o treinador fez apostas arriscadas e entrou em contradição algumas vezes. Confira quais foram os principais momentos do comando de Silas na sua volta ao Leão da Ilha:
Retrospecto
• Silas voltou ao Avaí no dia 16 de fevereiro
• Permaneceu 113 dias no cargo
• Na segunda passagem, foram 23 jogos e obteve 9 vitórias, 6 empates e 8 derrotas
• O time marcou 40 gols e sofreu 35 gols
• Aproveitamento de 47,8%
• Os jogadores que mais atuaram com ele nesta passagem foram: Cássio e Julinho (19 jogos), Renan, Marquinhos Gabriel, William e Marcinho Guerreiro (18 jogos), Marquinhos e Rafael Coelho (17 jogos)
• William foi artilheiro, com 10 gols
• Silas chegou à final do returno do Estadual e terminou em quarto lugar. Levou o Avaí às semifinais da Copa do Brasil.
Apostas certas
• Julinho na lateral esquerda — atacante de origem, entrou no time titular no dia 9 de
março, diante do Brusque, na Ressacada, e não saiu mais. Conquistou seu espaço e despertou o interesse de clubes como o Corinthians durante a Copa do Brasil
• Bruno na zaga — Volante, foi expulso contra a Chapecoense e ficou 40 dias na reserva. Voltou como zagueiro e se firmou.
• Diogo Orlando na lateral direita — Com George Lucas machucado, Diogo Orlando foi testado no setor e deu conta do recado. Fez boas partidas e ganhou a torcida.
Apostas erradas
• Julinho no ataque — Na segunda partida contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, Silas adiantou Julinho para o ataque. Desacostumado na posição, o jogador foi mal e o Avaí quase perdeu o jogo.
• Romano na lateral direita — No jogo de volta contra o Vasco, Silas não tinha Diogo Orlando nem George Lucas. Colocou o lateral-esquerdo Romano no setor e o adversário deitou e rolou.
• Estrada no banco de reservas — Mesmo entrando bem na maioria dos jogos, o colombiano Estrada foi mantido por Silas no banco de reservas, para o desespero dos torcedores.
Contradições
• Negar que faria improvisações de jogadores no time na véspera das partidas e, depois, confirmá-las
• Não conseguir estipular um esquema de jogo. Em quase quatro meses no comando, armou a equipe nos sistemas 4-4-2, 3-5-2, 3-6-1 e 4-2-3-1 e mesclou os esquemas durante os jogos
• Dizer que permaneceria no clube, que tinha um projeto a longo prazo e, ontem, confirmar a saída para o Al-Arabi
• Usar 33 jogadores e, por diferentes motivos, não definir o time titular. Repetiu a mesma escalação em dois jogos seguidos apenas uma vez: no dia 3 de abril, na derrota por 1 a 0 para o Figueirense, na
Ressacada, após perder para o Joinville por 4 a 0, na Arena, no dia 27 de março
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