| 13/05/2011 14h22min
Atualizada às 15h15min
O Inter tenta anular a pena imposta nesta quinta pelo Tribunal Jurídico Desportivo da FGF (TJD-RS) de 35 dias de suspensão ao vice-presidente de futebol Roberto Siegmann. O pedido foi feito oficialmente no início da tarde desta sexta pelo advogado do clube Rogério Pastl.
Além da anulação da pena, o Inter solicitou um efeito suspensivo que, se for concedido, libera o dirigente para acompanhar o time e conceder entrevistas no Gre-Nal deste domingo, no Estádio Olímpico, que decide o título do Gauchão 2011. O advogado se mostra otimista.
— Foi protocolado um recurso voluntário da decisão de ontem pora que o Siegmann seja absolvido. Como a pena dele ficou acima de 15 dias, a Lei Pelé determina que seja dado efeito suspensivo — disse Pastl em entrevista por telefone ao clicEsportes.
Apesar de ter a seu lado a Lei Pelé, o Inter não dá como certa a presença de Siegmann como dirigente no clássico.
— A expectativa é que, de fato seja, concedido — afirma.
Siegmann foi punido por ter dado declarações fortes após o Gre-Nal 385, que foi realizado no dia 1º, no Beira-Rio, e valeu para o Inter o título da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão, e o direito de disputar a final com o Grêmio. Ele fez fortes críticas ao árbitro da partida, Márcio Chagas, que determinou que as cobranças de pênaltis fossem feitas na goleira próxima à torcida do Grêmio.
— Conheço a história do Márcio Chagas, ele é filho de um ex-diretor do futebol de salão do Grêmio (Celso Pereira da Silva, o Buda, já falecido), ele foi criado dentro do Olímpico. Certamente na hora de escolher o lado (das cobranças), ele foi pelo que mandava o seu coração e não seguiu a regra. Eu acredito que estava com má intenção. Por que eu tenho que ser um lorde, enquanto os outros são o Ali Babá? — disparou Siegmann após a partida, conforme publicou, no dia da partida, o repórter de Zero Hora Leandro Behs no blog Dupla Explosiva.
A punição se deu também por ofensas ao presidente da FGF, Francisco Novelletto, ainda antes das cobranças das penalidades máximas.
Como a pena se dá por dias, e não por número de partidas, ela vale para jogos de todas as competições, de âmbito regional a continental. Assim, Pastl não tenha sucesso, Siegmann voltaria a atuar como vice de futebol somente na quinta rodada do Brasileirão, no jogo com o Coritiba no Couto Pereira no dia 18 de junho.
Mas se o efeito suspensivo for concedido e o TJD-RS tornar a suspender Siegmann, a pena contaria a partir do segundo julgamento do caso.
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