| 28/03/2011 10h34min
O Junior vive realidades distintas. Em Porto Alegre, no Brasil, o Grêmio vê o time à sua frente no Grupo 2 da Libertadores, com 100% de aproveitamento até agora. Mas em Barranquilla, na Colômbia, os torcedores pedem a troca do técnico e protestam pela má campanha no campeonato nacional.
Foto: Reprodução, El Heraldo
O jornal El Heraldo descreveu assim a reação da torcida do Junior:
— Se há uma semana, depois da derrota diante do La Equidad, começaram a se escutar as primeiras vozes pedindo a cabeça do técnico do Junior, Oscár Héctor Quintabani, estas foram aumentadas logo depois do empate de sábado contra o América, que originou que torcida alvi-rubra gritasse coisas ao comandante. Nas diferentes redes sociais, os torcedores se pronunciaram e até sugeriram nomes de possíveis sucessores de Quintabani.
De acordo com o jornal, o principal problema do time de Quintabani é a defesa, a pior do Campeonato Colombiano. Na competição, a equipe levou 16 gols em oito jogos e marcou apenas 9. Em oito partidas, oito pontos e saldo de -7, na 15ª posição entre os 18 times participantes.
Por outro lado, a campanha na Libertadores é impecável. Na copa continental, o Junior possui 12 pontos em quatro jogos. Em média, levou um gol por jogo, mas fez dois por partida. Com isso, chegou a uma distância de cinco pontos do 2º colocado, o Grêmio, que tem 7 pontos no Grupo 2.
A disparidade de rendimento pode se explicar, em parte, pela utilização de reservas em algumas partidas da competição nacional. Nas duas últimas partidas, porém, quando os titulares atuaram, o Junior perdeu uma e empatou outra, ambas para times na intermediária da tabela.
El Heraldo mostra que, pelo retrospecto, não vale a pena trocar de treinador no meio da competição, especialmente com a vaga garantida nas oitavas de final da Libertadores. Como o Junior é o próximo adversário do Grêmio, no dia 7 de abril, talvez o Tricolor torça pela saída de Quintabani. Na Colômbia, ele foi mortal.
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