| 24/02/2011 13h31min
A polícia colombiana fará revista rigorosa em todos os torcedores que passarem pelas roletas do Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, onde o Grêmio enfrenta o Junior esta noite, às 23h50min, pela segunda rodada do Grupo 2 da Libertadores.
Haverá um verdadeiro exército trabalhando no jogo. Serão 1,2 mil soldados espalhados por todos os cantos do estádio. A ordem é emprestar ao jogo uma sensação ostensiva de proteção.
Este ano a Colômbia sediará o Mundial Sub-23. Existe uma paranóia nacional por segurança, para não afetar a imagem do país. E qualquer problema contra um adversário brasileiro tem repercussão muito maior.
O problema é que o Metropolitano passa o dia aberto e está localizado ao sul de Barranquilla, perto do município de Soledad, que ostenta altos índices de criminalidade.
Até o horário do jogo, a Polícia fará inspeções contínuas nas arquibacandas, examinando cuidadosamente embaixo de cada assento.
— Na noite anterior ao jogo, na tarde do jogo e horas antes do jogo. Juntaremos os objetos que encontrarmos, e estou falando de pedras, ferros e mastros de bandeiras, por exemplo, na beira do campo — explicou o comandante da operação, major Freddy Angarita.
Outra preocupação da polícia são os barra-bravas do Junior. Trata-se de uma facção especialmente violenta. Os choques ocorrem com mais frequência em partidas contra rivais internos na Colômbia, como o América e o Nacional.
Brigas entre torcidas do Junior preocupam. Foto: Reprodução, El Tiempo
Em partidas diante de clubes estrangeiros, a chance de a violência explodir é menor, mas mesmo assim a Polícia pretende espalhar homens à paisana nas arquibancadas.
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