| 23/02/2011 12h06min
Tudo bem que a Colômbia não anda lá muito bem das pernas no cenário mundial do futebol, mas pelo menos na América do Sul segue tendo a sua importância e tradição.
Faço este prefácio para assinalar que o Junior, de Barranquilla, adversário do Grêmio amanhã, às 23h50min (horário brasileiro), no Estádio Municipal Roberto Meléndez, possui cinco jogadores de seleção: quatro colombianos, um uruguaio.
O goleiro Diego Viera passou pelo Nacional, defendeu a Celeste, jogou no Villarreal e, agora, veste a número 1 dos "tiburones".
Os dois laterais do Junior são da seleção colombiana. Tanto o direito, Sergio Otálvara, quanto o esquerdo, Valência, estão sempre na lista de convocados. Na maioria das vezes, como titulares.
O volante Viáfara tem um currículo expressivo. Campeão da Libertadores com o Once Caldas, em 2004, exibe passagens pelo mercado espanhol (Real Sociedad) e pela Premier League (Southampton e Portsmouth). Está com 31 anos. É o esteio do meio-campo do Junior.
Por fim, o tão habilidoso como marrento meia Giovanni Hernández, 34 anos, cobrador de faltas e escanteios, emérito aporrinhador da arbitragem, catimbeiro malandro de longa data. Simula faltas no Junior e na seleção com a mesma desfaçatez.
Viram só? Cinco jogadores de seleção. E por aqui, na terra da Shakira, dizem ainda que o jovem atacante Carlos Bacca em seguida será chamado também.
No Grupo 2 desta Libertadores, o Junior é o mais encardido adversário do Grêmio. Se o time de Renato Portaluppi ganhar às margens do Rio Magdalena, que passei ao lado da cidade e desemboca no mar, poderia até ficar para festejar o Carvaval que começa sexta-feira oficialmente.
Com seis pontos em dois jogos, três deles fora de casa, o título de primeiro da chave é certo como a proximidade do outono. Mas para fazer esta conta, só ganhando do Junior. Um adversário com cinco selecionáveis.
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