| 22/02/2011 10h20min
Os cartazes ainda estão nas paredes. Foi com mensagens amorosas espalhadas pelo apartamento, além de muitos beijos e abraços, que Fernandes foi recebido pela família após marcar o centésimo gol com a camisa do Figueirense. Segunda-feira foi dia de curtir a marca no aconchego do lar.
• Assista ao vídeo de Fernandes com a família
• Veja alguns dos 101 gols do ídolo alvinegro
Foi o próprio jogador, de 32 anos, quem preparou o churrasco na rara segunda-feira de folga. Durante o dia, o ídolo alvinegro levou e buscou o filho Pedro Henrique, de quatro anos, na escola, acompanhou o primo Guilherme no médico, comprou os jornais para conferir a repercussão dos gols marcados domingo (além do centésimo, ele fez o 101º) e assistiu à programas esportivos.
Uma parte da tarde também foi dedicada ao descanso. Fernandes estava cansado após a vitória por 3 a 1 sobre o Joinville, que levou o time à final do turno do Estadual, e admitiu ter demorado a dormir na noite anterior.
— Fiquei no estádio até as 20h e estava ansioso para chegar em casa. É muito bom ser recebido pela família. Eles sempre deixam bilhetes e cartazes para mim, mas desta vez foi especial — disse.
Nas folhas coladas na parede, desenhos e frases com dizeres como "Parabéns, papai, você é o cara" e "Você é nosso orgulho, merece tudo isso e muito mais". Todas produzidas pela esposa Sarah, 29, que acompanhou o jogo em casa. Pedro Henrique e João Gabriel, o filho mais novo, chegaram a se assustar com a comemoração do gol. A mãe do jogador, dona Adelaide, também viu tudo na casa do filho, enquanto o pai dele, seu Ângelo, e o primo Guilherme foram ao Orlando Scarpelli.
Fernandes e os filhos Gabriel e Pedro Henrique com os cartazes ao fundo
Foto: Flávio Neves
Quando fala do gol e da história que construiu no Figueirense, Fernandes se emociona. Apesar de todos os cumprimentos que recebeu na rua e das mensagens que a todo tempo lembram o feito, em alguns momentos ele custa a acreditar.
— Parece que foi ontem que cheguei. Passa muito rápido. Nem sei se a ficha já caiu — revelou.
Agora que ultrapassou os 100 gols, ele não vai estipular nova meta.
— Eu queria muito essa marca individual e consegui. Agora vou pensar exclusivamente no coletivo e buscar mais vitórias e títulos — explicou.
É com conquistas que ele espera viver as próximas emoções no Figueira, antes do jogo de despedida. Esse também promete lágrimas, mas ainda não tem data marcada. Para a alegria da torcida.
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