| 01/09/2010 06h12min
É hoje o dia da torcida do Grêmio. É preciso lotar o Olímpico a partir das 19h30min. Tudo bem: não precisa lotar. Mas um público superior a 20 mil é obrigação. Repetir os 13 mil do Santos não tem cabimento. Ainda mais com a promoção "pague um leve dois" da direção.
O diretor de administração Luís Moreira está confiante. Conversei com ele ontem, no pátio do Olímpico, depois de descobrir um belo exemplo de apoio: um grupo de estudantes que veio de Santa Rosa e pisará no estádio pela primeira vez justamente na hora complicada do clube, disposto a ajudar a vencer o Guarani.
— A nossa estimativa é 30 mil pessoas. Não tem filas enormes nas bilheterias, mas o ritmo de compra tem sido constante. Se não chover, aposto em 30 mil — avisou Moreira.
A chuva, portanto, é a única desculpa razoável para um fracasso de público no Olímpico hoje à noite. Com a promoção de ingressos, é inaceitável o Olímpico receber pouca gente a partir das 19h30min, quando o apoio para sair da zona de rebaixamento é fundamental.
Além do mais, o Prudente recebe o Botafogo em casa, no mesmo horário. É um adversário mais difícil do que o Guarani. Pensar em empate ou até derrota paulista não é nenhum absurdo.
Então, o Grêmio tem que ganhar com ou sem Souza e Douglas juntos. Se o time ainda está instável e inseguro, que a estabilidade e a confiança venham do grito da arquibancada. Se a torcida não for um diferencial para um grande clube na hora do aperto, aí é de se preocupar mesmo.
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