| 25/07/2010 13h21min
O novo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, só começa a trabalhar nesta segunda-feira. Mas ele não esconde que o novo emprego já está na sua cabeça. Em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, o gaúcho de Passo do Sobrado deixou escapar um sorriso quando perguntado sobre a primeira convocação, marcada para a tarde de segunda:
— Olha, nós vamos trabalhar na segunda pela manhã, de maneira oficial. Mas é lógico que já estou começando a delinear ideias na minha cabeça. Tenho ainda que ir me inteirando de como funcionam as coisas na CBF — respondeu.
Mano disse que pretende montar a comissão técnica com calma, mas já adiantou que irá chamar seu assistente no Corinthians, Sidnei Lobo, o fiel escudeiro que o acompanha desde os tempos de interior gaúcho. Sobre sua trajetória, o técnico classificou a Batalha dos Aflitos como um marco divisor na sua carreira.
— Aquilo foi muito diferente de um jogo de futebol, fora do padrão. A exceção da exceção. É quase uma benção, como se dissessem "vamos dar para aquele grupo de homens um prêmio por tudo que passaram"... O clube grande quando cai é sempre muito traumático. Enxergo ali um divisor na carreira. Eu já conversei com o Roberto Cavalo sobre isso. É importante ouvir o outro lado, ele era técnico do Náutico. Como foi duro para o lado de lá, e como foi extraordinário para o lado de cá!
Mano afirmou que aceitou de imediato o convite de Ricardo Teixeira.
— Em nenhum momento me passou pela cabeça recusar o convite. Apenas precisei me certificar de certas coisas. Gosto das coisas muito claras, para estabelecer que tipo de relação a gente vai assumir depois. Eu exijo muito que cumpram comigo aquilo que combinamos. Porque eu vou cumprir aquilo que combinamos.
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