| 19/05/2010 07h57min
A imprensa argentina especula que o Estudiantes poderá sofrer um desmanche se for eliminado pelo Inter amanhã, no jogo que decide uma vaga às semifinais da Libertadores no estádio do Quilmes, na Argentina. O time é praticamente o mesmo desde 2008, e alguns jogadores, inclusive o próprio Verón, interessariam a Europa, Japão e mundo árabe.
Apesar de quase todo o espaço dos jornais e noticiários ser tomado pelo anúncio da lista dos 23 jogadores que Maradona levará para a Copa do Mundo, a saída do atacante Boselli, maior ídolo do adversário do Inter depois de Verón, é dada como certa. Ele iria para o Wigan, da Inglaterra.
Olé, La Nación e Clarin abordam sua provável despedida, já que o Inter é respeitado como adversário duro de ser batido, embora reine o otimismo de ser campeão outra vez, repetindo o ano passado.
Para mantê-lo, o Estudiantes investiu US$ 3 milhões por meio de investidores. Agora, é a hora de recompensá-los. Boselli é considerado a grande arma ofensiva do técnico Alejandro Sabella para reverter a derrota por 1 a 0 no Beira-Rio.
Desta vez, ele não jogará isolado na frente, no 3-6-1, mas com Gastón Fernández no ataque, se este estiver mesmo recuperado de uma contratura muscular na coxa direita. Se "La Gata" Fernández ficar de fora, Sabella tem uma dúvida entre Sosa ou González.
Para se ter ideia do que Boselli representa para o time de La Plata, basta dizer que falta um para igualar o recorde de 13 gols em jogos do Estudiantes na Libertadores, que é de Juan Ramón Verón, La Bruja, pai de Verón, o volante. Em 91 partidas desde que veio por empréstimo do Boca, Boselli marcou 45 gols.
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