| 25/06/2009 02h34min
O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, teme que a confusão ocorrida no Mineirão após a partida desta quarta-feira entre Cruzeiro e Grêmio, pelas semifinais da Libertadores, possa criar mais problemas no jogo da volta, em Porto Alegre, no dia 2 de julho.
Ao final da partida, o volante do Cruzeiro, Elicarlos, acusou o atacante do Grêmio, Maxi López, de tê-lo chamado de “macaco”. O caso foi parar com os dois jogadores prestando depoimento na delegacia do Mineirão, depois de muita confusão ao redor do ônibus da delegação gremista.
— Infelizmente, o clima ficou bastante tenso para o próximo jogo — declarou Novelletto.
O dirigente acompanhou de perto todo o episódio. Ele tentou convencer a polícia mineira a tomar o depoimento de Maxi no hotel da delegação, mas as autoridades estavam irredutíveis. Uma vez na delegacia, onde Elicarlos já estava esperando para prestar depoimento, o técnico Paulo Autuori chegou a se exceder e receber voz de prisão.
— O Elicarlos estava em um canto e o Maxi López foi levado para uma sala à parte. Foi quando o Autuori, defendendo o seu atleta, recebeu voz de prisão. Mas o Alex Mineiro, que é amigo da delegada, depois de muita conversa, pediu que ela reconsiderasse. E o Paulo, felizmente, está aqui no hotel.
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