| 25/06/2009 01h35min
Muito irritado, o assessor de futebol do Grêmio, André Krieger, afirmou no início da madrugada desta quinta-feira que toda a situação envolvendo a acusação de racismo de Elicarlos contra Maxi López foi forjada pelo Cruzeiro. A intenção do clube mineiro seria de criar um ambiente desfavorável para o Tricolor no primeiro jogo das semifinais da Libertadores.
– Não adianta ter a palavra de um contra todos os que estavam por perto e afirmaram que o Maxi não falou nada. Isto é uma prática surrada do Cruzeiro para criar um ambiente pesado para o adversário – disse o dirigente gremista.
Por volta da 1h da manhã desta sexta-feira, Maxi López deixou o ônibus do Grêmio para prestar depoimento em uma delegacia na cidade de Belo Horizonte. Em sinal de solidariedade, todos os jogadores do elenco tricolor acompanharam o argentino até o local, onde já estava o jogador cruzeirense Elicarlos.
Revoltado, André Krieger disse temer o clima para a partida de volta no Estádio Olímpico. Segundo o dirigente, a torcida gremista passou por humilhações em Belo Horizonte:
– É um clima de decisão que não é bom. A paixão, a emoção, por vezes, não se controla. O Grêmio vai tomar todas as providências para que não aconteça o que aconteceu aqui. Tivemos ônibus quebrado, torcedores feridos. Fomos corridos por policiais com armas na mão. Aqui ninguém é marginal – esbravejou André Krieger.
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