| 01/11/2002 13h31min
Menos de uma semana depois do segundo turno das eleições, a Petrobras anunciou novo aumento nos preços dos combustíveis. A partir desta sexta, dia 1º, a gasolina fica mais cara 12,09% nas refinarias. O impacto desse reajuste ao consumidor, segundo o Sindicato do Comércio Varejista e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), será de pelo menos 10%. Se confirmado, no total, em menos de uma semana, a gasolina subirá, em média, 15,32% nas bombas.
O óleo diesel na refinaria será reajustado em 20,50% no próximo dia 4 de novembro. A alta do dólar e os elevados preços do petróleo no mercado internacional foram os motivos apresentados pela empresa para o aumento. O gás de cozinha vai ser reajustado em 22,8% a partir de 5 de novembro.
De acordo com o diretor Financeiro da Petrobras, João Nogueira, o aumento vai recuperar "boa parte'' do faturamento que a empresa deixou de ter desde junho, quando os preços foram congelados.
– Ainda tem um resíduo de defasagem, mas o anúncio de um novo aumento vai depender da evolução dos indicadores. Se o câmbio melhorar talvez não seja necessário – disse Nogueira.
Nesta sexta, os preços da gasolina nas bombas foram reajustados em cerca de R$ 0,05. A alta para os consumidores se deve à elevação de 21,97% dos valores de tabela praticados pelos produtores de álcool. Atualmente, a composição do litro da gasolina inclui 25% de álcool anidro. Os postos podem, eventualmente, segurar a aplicação do reajuste até o término do estoque.
Se o dólar continuar em queda a Petrobras poderá ainda neste ano anunciar queda nos preços de alguns produtos, informou o diretor de Abastecimento da estatal, Rogério Manso. Segundo Manso, os preços da gasolina, do diesel e do GLP ainda não estão alinhados com os preços internacionais, mas a empresa espera que com uma redução maior da taxa do dólar os valores possam se equiparar aos do mercado externo.
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