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As cooperativas deixaram de ser apenas grupos de pessoas que, unidos, satisfazem as necessidades comuns dos cooperados. Além dos direitos e deveres de cada um, só as cooperativas agropecuárias movimentaram, em 2012, mais de R$ 30 bilhões no Paraná, e para 2013 a previsão é ainda mais animadora. Segundo Nelson Costa, superintendente adjunto do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar-PR), é preciso profissionalizar a gestão, e preparar a cooperativa para competir no mercado.
“O grande desafio de uma cooperativa agrícola, por exemplo, é profissionalizar sua gestão para torná-la competitiva, e isso se faz com pessoas capazes e comprometidas. Só assim a instituição terá condições de competir com empresas capitalistas”, comenta Nelson.
Por definição, uma cooperativa é uma sociedade civil formada por pessoas unidas voluntariamente para satisfazer necessidades comuns, sendo organizada para a defesa econômica e social dos cooperados. A cooperativa não tem finalidade lucrativa própria e é democraticamente controlada através do voto de cada cooperado.
Além dos desafios que toda instituição precisa para crescer, há, também, as dificuldades que as cooperativas enfrentam ao longo do caminho. Segundo Nelson, o principal entrave é com relação ao capital. “A cooperativa não capta recurso no mercado. Seu capital é acrescido através dos novos investimentos dos sócios. Ou seja, a cooperativa tem que ir atrás de financiamentos, mas nesse percurso há os juros a pagar. Então, atualmente, umas das maiores dificuldades é a busca de capital para o desenvolvimento das atividades”, reforça.
Segundo dados do Ocepar, as 80 cooperativas agropecuárias filiadas ao Sistema Ocepar respondem por 56% da produção agrícola do Paraná e tiveram uma movimentação financeira em 2012 de R$ 32,5 bilhões, 22% a mais que no ano anterior, 2011. Ao todo, o cooperativismo no Paraná movimentou em 2012 R$ 38,50 bilhões, isto é, somando todos os ramos de atividades representados pela Ocepar que são dez: agropecuário, crédito, saúde, transporte, trabalho, infraestrutura, habitacional, educacional, consumo, turismo e lazer. O sistema cooperativista gera 67 mil empregos diretos e 1,5 milhão de postos de trabalhos (diretos e indiretos).
Para o futuro, as expectativas são promissoras. Segundo Nelson, as cooperativas estão passando por um processo de investimento elevado em agroindústria, e vão investir cada vez mais para se tornarem competitivas no mercado. “Se o investimento for correto, os consumidores terão acesso a produtos de qualidade, e com isso todo mundo ganha”, completa.
No Brasil, as cinco maiores cooperativas são a Coamo (PR), a Coopercitrus (SP), a Aurora (SC), a C.Vale (PR) e a Itambé (MG).
A cooperativa é democraticamente controlada através do voto de cada cooperado
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