O 2º Fórum Social
Mundial, movimento da sociedade civil, com o apoio do governo
do Estado e da prefeitura de Porto Alegre, reunirá
pensadores, ONGs do mundo todo e alguns organismos da ONU,
com o objetivo de relatar e estudar os gravíssimos
problemas sociais e políticos advindos da globalização
financeira, que colocou a maioria da humanidade em situação
de miséria absoluta, e propor alternativas a esta situação.
Pela Constituição,
os objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil são: construir uma sociedade livre, justa e
solidária; erradicar a pobreza e a marginalização
e reduzir as desigualdades sociais. O que não vem ocorrendo.
O fosso entre a concentração
de riqueza e a miséria é imenso, vergonhoso
e inaceitável. Os índices de pobreza e exclusão
são indignos da riqueza do nosso país. Conforme
relatório sobre Desenvolvimento Humano da ONU, temos
34% de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza. Destes,
cerca de 23 milhões são miseráveis. Num
universo de mais de 190 nações, só cinco
países possuem concentração de renda
mais desigual do que o Brasil: Paraguai, Guatemala, Jamaica,
Serra Leoa e a República Centro Africana.
Porém, o mundo continua
aprofundando este desequilíbrio social. A diferença
de rendimentos entre o país mais rico e o mais pobre,
que era de 3 para 1 em 1820, atingiu em 1992 a relação
de 72 vezes. Hoje, 1,3 bilhão de pessoas vivem na miséria
absoluta na Terra. É evidente que os governos adeptos
do neoliberalismo permitiram a situação social
caótica, vergonhosa e explosiva.
O Rio Grande do Sul está
servindo de exemplo mundial com o seu modelo de Estado que
priorizou a inclusão social e aprofundou a democracia,
tornando-a participativa e representativa, via Orçamento
Participativo.
Para honra do povo gaúcho,
o mundo está no Rio Grande do Sul buscando a construção
de uma sociedade digna do século 21.
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