| 04/11/2005 00h18min
A Casa Branca negou informações de que o assessor político do presidente George W. Bush, Karl Rove, poderia se demitir por causa do chamado caso Plame, que envolve a divulgação do nome de uma ex-espiã da CIA, Valerie Plame, à imprensa.
O caso já provocou há uma semana a apresentação de acusações contra outro alto funcionário da Casa Branca, Lewis Libby, chefe de gabinete do vice-presidente Dick Cheney, que se demitiu após ter sido acusado de perjúrio, falso testemunho e obstrução à Justiça.
Rove ainda está sob investigação. O nome de Plame chegou à imprensa depois de seu marido, o ex-embaixador Joseph Wilson, ter acusado a Casa Branca de apresentar provas falsas para justificar a guerra no Iraque. O jornal The Washington Post indicou hoje que Rove poderia abandonar a Casa Branca para não se transformar em um peso político para o presidente.
O porta-voz presidencial, Scott McClellan se negou a fazer comentários sobre o assunto no avião que transportava a Bush para Mar del Plata (Argentina), onde será realizada a IV Cúpula das Américas.
– Não se fala em mudanças no pessoal, além das vacâncias de rotina e as que anunciamos após a mudança no escritório do vice-presidente – insistiu McClellan.
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