| 17/10/2005 18h09min
Foram protocolados na Câmara os pedidos de renúncias do líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), e do deputado petista Paulo Rocha (PA). O prazo para as renúncias venceu às 18h de hoje. Logo mais, o Conselho de Ética da Casa abrira o processo de cassação dos deputados acusados de corrupção pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) dos Correios e do Mensalão.
Os parlamentares que renunciaram aos cargos preservarão seus direitos políticos e poderão concorrer nas próximas eleições. O peemedebista disse que é inocente, mas não lhe restou alternativa:
– Vou estar num tribunal de exceção, então, não tenho outra alternativa – afirmou. Na carta de renúncia, Borba diz que, apesar da insuficiência de informações, os relatórios conjunto das CPIs dos Correios e do Mensalão e da comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara incluiu seu nome de "modo absurdo" em fatos que geraram uma das "maiores crises políticas já vividas na História da República".
Borba e Rocha foram os primeiro dos 13 deputados acusados de envolvimento no esquema do mensalão a renunciar. A lista original de parlamentares envolvidos com corrupção tinha mais seis nomes, mas como José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG) já respondem a processo no Conselho de Ética, foram excluídos do último documento. Outros dois deputados – Waldemar Costa Neto (PL-SP) e Carlos Rodrigues (Bispo Rodrigues, PL-RJ) – já renunciaram e Roberto Jefferson (PTB-RJ) já foi cassado.
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