| 07/09/2005 09h50min
Os Estados Unidos não pensam em modificar seus planos no Iraque ou no Afeganistão por causa do crescente envio de reforços às áreas devastadas pelo furacão Katrina porque, segundo o chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, o país tem condições de atuar nas três frentes.
– Serei claro: temos as forças, a capacidade e a intenção de fazer a guerra contra o terror e responder, ao mesmo tempo, a esta crise humanitária sem precedentes aqui em casa – disse Rumsfeld.
Ao responder várias perguntas sobre as críticas que acusam o governo de responder tarde e mal à tragédia do furacão, Rumsfeld assegurou que os EUA "podem e farão as duas" coisas. Quem diz o contrário, "não compreende a situação", disse com tom contundente. Segundo os cálculos do secretário de Defesa, ainda há mais de 300 mil efetivos da Guarda Nacional do Exército e da Guarda Nacional Aérea disponíveis, caso seja necessário.
Atualmente, 58 mil militares e efetivos da Guarda Nacional apóiam os trabalhos de emergência nos três estados sulinos devastados pelo furacão, enquanto que no Iraque há 140 mil soldados mobilizados e no Afeganistão, outros 20 mil.
O responsável militar em Nova Orleans é o general Russel Honore, um afro-americano que se livrou de todas as críticas desde o princípio porque foi o primeiro a colocar um pouco de ordem na cidade quando esta estava tomada por caos, distúrbios, pilhagem e violência.
Até mesmo o prefeito, Ray Nagin, que chegou a perder a calma e criticou publicamente a resposta do governo, isentou Honore. O general informou que Nova Orleans é uma cidade em que não é preciso temer pela segurança.
Russel Honore comanda aproximadamente 17 mil soldados regulares enviados à região, tanto do Exército de Terra, como da Marinha, da Força Aérea e do Corpo de Marines.
AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.