| 31/08/2005 18h00min
Cuba, que sofreu com uma grave seca nos últimos dois anos, registrou este mês um regime de chuvas que superou a média histórica nacional, com um total acumulado de 169 milímetros. A recente passagem do furacão Katrina pelos mares ao norte de Cuba contribuiu para aumentar os volumes de água nas províncias de Pinar del Río, Havana e Ciudad de Havana, no oeste do país, de acordo com dados do Instituto de Recursos Hidráulicos divulgados hoje pela imprensa local.
Os territórios mais beneficiados pelas chuvas nos últimos meses foram as províncias de Pinar del Río, com um aumento de 58%, Havana (24%), Matanzas (23%), Holguín (21%), Ciudad de Havana (19%), Sancti Spíritus (4%), e o município especial de Isla de la Juventud (13%). No entanto, nas províncias de Holguín, Camagüey e Las Tunas, que ficam no leste e as mais castigadas pelo impacto da seca no país caribenho, o problema persiste apesar do bom comportamento das chuvas.
Segundo um relatório oficial do último mês de junho, a seca que chegara a afetar mais de 2 milhões de habitantes da ilha reduziu seu impacto para cerca de 1,8 milhão após as chuvas dos primeiros 20 dias de junho, quando a capacidade das represas em Cuba aumentou em 545 milhões de metros cúbicos .
A seca, que assolou particularmente o leste cubano por dois anos consecutivos, trouxe perdas superiores a US$ 1,2 bilhão, segundo cálculos oficiais.
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