A candidatura de Tarso Genro à presidência do PT segue indefinida. O atual comandante do partido disse hoje que a sua participação no pleito de 18 de setembro depende da corrente Campo Majoritário. Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o gaúcho voltou a reiterar sua posição pela mudança na sigla.

– Esse é um impasse da antiga maioria. Não tenho nenhum problema em relação a isso. Existem duas possibilidades: uma chapa de ruptura, e aí eu sou candidato, ou uma chapa de continuidade reformada, que nesta possibilidade os companheiros têm que indicar o nome de uma outra pessoa. As duas possibilidades são possíveis – disse.

Tarso confirmou que uma série de negociações estão sendo realizadas, mas reiterou que a decisão já não é mais sua. O ex-ministro da Educação deseja que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu se afaste da disputa.

– Os companheiros é que vão decidir. Há uma tendência de transferir para mim a responsabilidade dessa decisão. E essa orientação não é correta pois desde o começo deixei claro o tipo de direção que me propunha a montar. A decisão está com o outro lado. Os companheiros do Campo Majoritário anterior não podem transferir para mim – explica.