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 | 08/07/2005 08h25min

Sistema de emergência salvou cidade do caos após atentado

Isolamento dos locais atacados e dos possíveis novos alvos foi rápido

A organização do sistema de segurança londrino ajudou a cidade a enfrentar melhor a confusão deflagrada pelos atentados. Com um plano de emergência estruturado para enfrentar atentados, o isolamento dos locais atacados e dos possíveis novos alvos foi rápido e mudou o cenário de Londres e a vida dos seus 8 milhões de habitantes.

Quem estava na rua no momento dos ataques – principalmente na área central, a chamada Zona 1, palco dos atentados – pôde visualizar as ações da policia londrina. Lojas e bancos cerraram as portas em poucos minutos, e muitas ruas foram interditadas. A polícia reforçou a segurança nos edifícios públicos, principalmente no Palácio de Buckingham, residência da rainha Elizabeth II, e fechou toda a rede de metrô.

O colapso inicial não afetou apenas o transporte público londrino, mas também o sistema de telefonia. Com muitos usuários tentando ligar de seus aparelhos de celular ao mesmo tempo, para contatar parentes e amigos, o sistema congestionou.

Mesmo com os ônibus públicos sendo retirados de circulação apenas nas ruas centrais da cidade – e com o funcionamento de algumas linhas sendo retomado no final da tarde –, muitas pessoas resistiram em utilizá-los por medo de novos ataques. O sistema de metrô, que transporta cerca de 3 milhões de pessoas por dia em Londres, só deve voltar a funcionar hoje. Em 2003, segundo a TV local, a segurança londrina já havia testado um plano de emergência para atentados na estação de trem de Baker Street. O modelo seria semelhante ao utilizado ontem.

As informações são do jornal Zero Hora.

 
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