A polícia de Londres confirmou há pouco o novo número de mortos nos atentados terroristas: mais de 50. Em entrevista coletiva, comissário sir Ian Blair não soube precisar o dado exato. Blair disse ainda que nada pode ser descartado quanto à maneira como os ataques foram realizados.

O dia seguinte ao horror do 7 de julho é de caça aos terroristas. Uma ampla busca está sendo realizada pela polícia, que ainda não sabe colocaram bombas nos três trens e em um ônibus ou usaram terroristas suicidas. O primeiro-ministro Tony Blair acusa extremistas islâmicos de estarem por trás das ações.

Uma das prioridades dos investigadores é analisar objetos recolhidos das cenas dos crimes e os vídeos dos sistemas de vigilância do aparato de transporte público. Como fizeram autoridades de outros países europeus, as da Grã-Bretanha deram declarações mostrando-se preocupadas com ataques eventualmente realizados por pessoas que moram dentro do território nacional.

Essas pessoas agem de forma autônoma e não possuem ligações com nenhum suspeito conhecido. As células pequenas de extremistas não precisam de grande apoio financeiro ou tecnológico vindo de fora são mais difíceis de serem interceptadas.

As informações são da agência EFE.